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Painel aborda interligação de diversos serviços para gestão do saneamento

Com abordagem sistêmica e exemplos práticos, especialistas destacaram que educação comportamental, o estímulo econômico e parcerias por meio de consórcios e concessões são alguns dos caminhos para desenvolver o saneamento ambiental nas cidades com mais eficiência.

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O painel “A relevância da drenagem pluvial, limpeza urbana e esgoto eficiente no saneamento básico”, coordenado por Jesus Gomes, diretor da Waste Expo Brasil, aconteceu nesta quarta-feira, dia 14 de setembro, como parte integrante do 33º Encontro Técnico AESabesp/Fenasan 2022, o maior evento do saneamento ambiental da América Latina. O evento é uma realização da Associação dos Engenheiros da Sabesp – AESabesp.

Com a proposta de abordar a importância das manutenções periódicas e apropriadas no sistema de drenagem pluvial, assim como a adequada destinação do material degradado e o que deve ser equacionado para mitigar os altos custos derivados das operações de limpeza urbana, Jesus Gomes destacou a relevância do tema na atualidade e apresentou os convidados: Diógenes Del Bel, diretor da ABETRE (Associação Brasileira das Empresas de Tratamento de Resíduos Sólidos e Efluentes), como moderador; e os palestrantes Carlos Rossin, diretor de Relações Institucionais e Sustentabilidade do SELURB (Sindicato Nacional das Empresas de Limpeza Urbana); e João Gianesi Netto, presidente da ABLP (Associação Brasileira de Resíduos Sólidos e Limpeza Pública).

Diógenes ressaltou que entre os objetivos dos convidados para este painel estavam em contribuir para uma abordagem sistêmica sobre os aspectos relacionados a interligação de gestão de resíduos, limpeza urbana, drenagem pluvial, tratamento de esgotos e todos os serviços necessários para a manutenção eficiente do saneamento básico nas cidades.

Rossin iniciou sua apresentação trazendo noções econômicas e técnicas em relação às atividades que envolvem a limpeza urbana e o manejo de resíduos sólidos no contexto do saneamento. “Mesmo sendo parte do grupo que perfaz as atividades ligadas ao saneamento básico, essas questões contam com algumas distinções, por isso é importante ter uma compreensão que mostre o viés para políticas públicas, desenhos de projetos, entre outras ações”, destacou.

O especialista traçou um panorama com informações econômicas e dinâmicas que envolvem a cadeia de gestão de resíduos no país usando exemplos do setor energético e de resíduos e lembrou que o marco regulatório, bem como as políticas nacionais de resíduos sólidos e de saneamento foram passos para mudanças importantes no setor de saneamento. “Estamos num processo evolutivo”, avalia.

Sobre a questão da cobrança domiciliar, para Rossin, a educação ambiental é importante, mas a educação comportamental, o estímulo econômico é muito forte e proporciona resultados mais palpáveis para a gestão dos resíduos e serviços. Ele falou também sobre a importância dos investimentos no setor. “O entendimento é trabalhar com concessões”, apontou, trazendo exemplos práticos sobre São Paulo e Mato Grosso do Sul.

Na sequência, Gianesi Netto abordou a movimentação da limpeza urbana e o impacto dos resíduos nos corpos hídricos. Ele observou que não existe um modelo de solução para a proteção dos mananciais, por exemplo. “Temos que olhar genericamente município por município e as suas condições para tentar minimizar esses impactos. E para isso, se não tiver uma coleta de resíduos domiciliares bem planejada e, principalmente, consorciada com os demais serviços de limpeza pública, como o da varrição, vamos ter sérios problemas nas áreas ribeirinhas, que são de difícil acesso, entre outras situações”, informou.

Ele citou a criação dos piscinões em São Paulo como forma de minimizar os problemas das enchentes, mas pontuou que caso não tenha um planejamento e manutenção efetiva, pouco serão as contribuições para drenagem dos seus lixões. “A eficiência da manutenção é fundamental”, frisou.

Para ele, a educação ambiental também é fundamental nas questões que envolvem o impacto dos resíduos nas cidades, assim como a comportamental, que está nas mãos de quem trabalha a gestão dos resíduos. “São dois caminhos de discussões”, ressaltou, entre outras considerações.

Gianesi fez vários comentários sobre o contexto da gestão dos resíduos na cidade de São Paulo e o quanto influencia na qualidade ambiental da cidade, especialmente nos aspectos de limpeza urbana e esgoto, citando o caso de sucesso de despoluição do Rio Pinheiros. Conteinizar grande parte da região urbana da cidade foi uma das soluções apontadas pelo executivo no final da sua apresentação.

De acordo com Diógenes, a abordagem sistêmica dos palestrantes contribuiu para mostrar a importância da questão sob o ponto de vista das nuances institucional, econômica e com práticas do dia a dia, uma vez que o tema proposto no painel não é discutido com a constância que deveria para a aplicação de soluções de longo prazo. O painel foi encerrado com sessão de perguntas do público.

33º Encontro Técnico/Fenasan 2022

Esta edição do evento tem como tema “Saneamento: prioridade para a vida” e reúne especialistas do saneamento em 12 mesas redondas e 8 painéis de discussão. Nos três dias do evento, mais de 100 especialistas apresentarão cases, trabalhos técnicos e novidades para o setor. 

Para conhecer a programação completa e outras informações, acesse aqui.

35º Encontro Técnico AESabesp / Fenasan 2024

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