Especialistas vão debater como integrar tecnologia, gestão e práticas ESG para que o setor de saneamento seja protagonista na construção de cidades resilientes e alinhadas aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU). A mesa-redonda é organizada por Alisson Gomes, doutor em Engenharia e coordenador de Inovação da AESabesp, e acontecerá no dia 23 de outubro (quinta-feira), das 11h às 12h30, na Sala Cantareira 5.
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O debate faz parte da programação do 36º Encontro Técnico da AESabesp (Congresso Nacional de Saneamento e Meio Ambiente)/Fenasan 2025 (Feira Nacional de Saneamento e Meio Ambiente), o maior evento de saneamento ambiental das Américas, que ocorrerá de 21 a 23 de outubro, no Expo Center Norte, em São Paulo/SP. Promovido pela Associação dos Engenheiros da Sabesp (AESabesp), em parceria com a Associação dos Especialistas em Saneamento (AESAN), o evento deste ano traz o tema “Saneamento e Inovação: pilares para um futuro resiliente e sustentável”.
Desafios técnicos, regulatórios e institucionais, além de experiências e rotas tecnológicas para mitigar a gestão de resíduos e a redução de emissões de gases de efeito estufa, serão abordados na mesa-redonda, com foco na construção de cidades mais resilientes e alinhadas às metas climáticas globais.

Alisson Gomes reforça que o tema é extremamente atual: “As mudanças climáticas impõem desafios como eventos extremos, escassez hídrica e pressão por eficiência. Nesse cenário, inovação não é apenas uma tendência, mas uma necessidade para garantir segurança hídrica, saúde pública e sustentabilidade econômica. Integrar tecnologia, gestão e práticas ESG é fundamental para que o setor de saneamento seja protagonista na construção de cidades resilientes e alinhadas aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, especialmente o ODS 6 – Assegurar a disponibilidade e gestão sustentável da água e saneamento para todas e todos”.
A gestão avançada dos resíduos sólidos urbanos para a redução das emissões de metano é um dos assuntos que serão amplamente discutidos. E, de acordo com o coordenador, esse é um dos maiores desafios climáticos: “O metano é até 84 vezes mais potente que o CO₂ no curto prazo e lixões e aterros mal geridos são grandes emissores”, explica o coordenador
Um novo olhar sobre a valorização de resíduos orgânicos e a promoção de soluções como compostagem e aproveitamento energético também integram a pauta de discussões. “Estratégias como compostagem aeróbica, captura e aproveitamento energético do biogás e uso de tecnologias para oxidação passiva do metano são soluções inovadoras que reduzem emissões e geram energia renovável. Além disso, iniciativas como o Programa Metano Zero e compromissos assumidos pelo Brasil no Acordo Global do Metano reforçam a urgência do tema. Discutir essas soluções no contexto do saneamento é essencial para cumprir metas climáticas e avançar na economia circular”, acrescenta o especialista.
“A AESabesp tem trabalhado para transformar a Fenasan em uma plataforma de inovação, conectando desafios reais a soluções disruptivas. Convidamos todos a participarem dessas discussões e contribuírem para um futuro mais resiliente”, convida Gomes.
Serviço:
36º Encontro Técnico AESabesp/Fenasan 2025 – “Saneamento e Inovação: pilares para um futuro resiliente e sustentável” – De 21 a 23 de outubro
Mesa-redonda 12: “Gestão de Resíduos Sólidos Urbanos para a redução de emissões de metano”
Data e horário: 23 de outubro (quinta-feira), das 11h às 12h30 – Sala Cantareira 5
Local: Pavilhões Verde e Vermelho – Expo Center Norte – São Paulo – SP
Mais informações e inscrições: www.fenasan.com.br