A Associação dos Engenheiros da Sabesp, por meio do Prêmio AESabesp para Empresas Expositoras, reafirmou, em mais um ano, seu propósito de estimular, fomentar e reconhecer as empresas que se destacaram pela excelência na apresentação de suas melhores práticas durante a Fenasan. Realizada no maior evento de saneamento ambiental das Américas, a premiação contempla critérios como Melhor Estande, Inovação Tecnológica, Atendimento ao Cliente e ESG – Ambiental, Social e Governança.
De acordo com Maria Aparecida Silva de Paula, coordenadora de Relações Institucionais da AESabesp e coordenadora do Projeto Ecoeventus, que organiza a premiação, os resultados consolidados demonstram o avanço consistente do setor. “As empresas premiadas demonstraram seriedade, comprometimento e dedicação no desenvolvimento de produtos e soluções que contribuem diretamente para a modernização do setor, abrangendo tecnologias para redução de perdas de água, otimização de processos de tratamento, soluções em IIoT, automação dinâmica e ferramentas avançadas de monitoramento e análise de dados em tempo real”, afirma.
Essas soluções asseguram alta disponibilidade operacional e permitiram a redução do consumo de energia e insumos, a diminuição das perdas hídricas e a otimização do deslocamento de equipes, refletindo diretamente na continuidade dos serviços e na melhoria da qualidade das operações. “O público teve contato com experiências imersivas, comunicação visual envolvente e conteúdos educativos, ampliando o entendimento sobre os avanços tecnológicos expostos”, destaca Maria Aparecida.
PREMIAÇÃO FENASAN

No eixo ESG/ODS, conforme explica a coordenadora, o prêmio possibilitou mensurar, de forma qualitativa e quantitativa, o alcance de metas globais relacionadas à redução de emissões e ao fortalecimento da responsabilidade socioambiental. As empresas demonstraram resultados concretos na diminuição de CO₂, alinhados ao Marco Legal do Saneamento, além de planos estruturados para redução de emissões até 2030. Também foram observadas iniciativas de reciclagem, reaproveitamento de resíduos, uso de matérias-primas alternativas, redução do consumo energético e ações de mitigação dos impactos climáticos.
As práticas sociais evidenciaram investimentos na formação técnica, educacional e cultural dos colaboradores, com programas de capacitação, contratação de jovens talentos, bolsas de estudo, ações de reinserção profissional, políticas de inclusão, combate à discriminação, planos de carreira e incentivo à qualidade de vida. Houve ainda destaque para o apoio a pequenos fornecedores e para a participação ativa dos colaboradores em iniciativas sociais.
Perspectivas para 2026
Para as próximas edições, a expectativa é dar continuidade ao movimento de fortalecimento da responsabilidade climática, da governança corporativa e do engajamento dos stakeholders como agentes centrais da transformação do setor. “Os resultados demonstram que estamos avançando de maneira consistente na construção de uma cultura organizacional alinhada às metas globais, às agendas climáticas internacionais e ao planejamento estratégico das organizações”, avalia Maria Aparecida Silva de Paula.

Esse avanço converge diretamente com as discussões e compromissos assumidos no âmbito da COP30, reforçando o papel do saneamento como setor estratégico no enfrentamento das mudanças climáticas, na redução das emissões de gases de efeito estufa e na promoção da justiça socioambiental. Nesse contexto, a aderência das empresas às diretrizes do documento Saneamento e Mudança Climática: Diretrizes aos Prestadores de Serviços de Água e Esgoto para o Enfrentamento de Eventos Adversos (3ª edição), elaborado em parceria entre a AESabesp e a Aesbe (Associação Brasileira das Empresas Estaduais de Saneamento), evidencia maturidade técnica, responsabilidade institucional e alinhamento às agendas globais.
Maria Aparecida enfatiza que a trajetória construída ao longo de 39 anos pela AESabesp, em parceria com expositores, fornecedores e demais stakeholders, “reforça o compromisso coletivo com a melhoria da qualidade de vida, a equidade e a redução das injustiças climáticas!”.



