A Associação dos Engenheiros da Sabesp e a Pieralisi do Brasil se uniram no projeto social “Pobreza Menstrual: uma causa sanitária, de educação e de saúde! Campanha da AESabesp, Pieralisi e da sociedade brasileira”, contra a pobreza menstrual. A parceria foi firmada nesta terça-feira, 3 de outubro, primeiro dia do 34º Encontro Técnico AESabesp (Congresso Nacional de Saneamento e Meio Ambiente) e Fenasan 2023 (Feira Nacional de Saneamento e Meio Ambiente), visando à distribuição de absorventes e/ou coletores para mulheres em situação de vulnerabilidade. O objetivo é incentivar os participantes do encontro a fazer doações para a compra de kits de higiene, dando condições a jovens estudantes de terem acesso às aulas sem restrição de período e constrangimento.
Assinaram o acordo durante apresentação da campanha no estande da AESabesp o presidente da AESabesp, Luciomar Santos Werneck; Maria Aparecida Silva de Paula, diretora Social; e Estela Testa, CEO da Pieralisi Américas.
Maria Aparecida Silva de Paula destacou a importância do projeto. “Quando conheci a iniciativa da Pieralisi, quis ampliar e trazer para todos da associação a importância de trabalharmos na base da sociedade, que são as jovens e adolescentes, para que elas não faltem às aulas e tenham mais oportunidades sociais e profissionais no mercado de trabalho. Todos do conselho compreenderam o objetivo do projeto e abraçaram a causa conosco”, explicou.A Pieralisi do Brasil, em uma parceria com o Fundo Social da Prefeitura Municipal de Louveira/SP, fornece mensalmente pacotes de absorventes internos para atender mulheres em situação de vulnerabilidade. “É muito gratificante a oportunidade de lançar esse projeto aqui na AESabesp e Fenasan. Ele teve início na cidade de Louveira e agora está sendo levado para mais cidades que têm associações de engenheiros e, dessa forma, vamos ampliar para pessoas que estão aqui na feira possam contribuir e ajudar com o projeto”, comemorou Estela Testa.
O grupo de mulheres atendidas inclui as que precisam desse apoio para frequentar as redes de ensino. Portanto, o projeto colabora para o combate à pobreza menstrual e impacta simultaneamente na frequência nas aulas e no acesso à educação e à higiene pessoal.O Instituto Mulheres do Saneamento – Musas apoia a iniciativa e foi representado no lançamento por Débora Pierini Longo, coordenadora do Instituto em São Paulo.
Confira os dados da conta da AESabesp para doações para o projeto:
Banco Bradesco
Agência: 0105
C/c: 4481-4
CNPJ: 56.765.472/0001-90
Associação dos Engenheiros da Sabesp
Chave Pix Celular: (11) 96375-1731
Pobreza menstrual afeta Educação
Uma pesquisa realizada pelo Centro de Referência e Apoio à Mulher (CEAMO), órgão vinculado à Secretaria Municipal de Assistência Social de Campinas-SP, mostra que cerca de 2 mil jovens deixaram de frequentar a escola por não terem absorvente.
Durante a pesquisa, foram ouvidas 79.036 jovens dessa faixa etária, e 19.759 delas relataram que convivem com o problema. Ou seja, exatos 25% do total relata falta de acesso a itens de higiene, diz o estudo.
Mais informações sobre a campanha, acesse fenasan.com.br/pobreza-menstrual.