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35º Encontro Técnico AESabesp/Fenasan 2024: mesa-redonda discutirá gestão compartilhada do saneamento rural

Os palestrantes falarão sobre como o saneamento inadequado em áreas rurais pode contribuir para a degradação ambiental, tornando-se um fator agravante nas mudanças climáticas. O tema é coordenado por Eliana Kitahara, articuladora do G9 Saneamento Rural e diretora de Projetos da APU.

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Os palestrantes falarão sobre como o saneamento inadequado em áreas rurais pode contribuir para a degradação ambiental, tornando-se um fator agravante nas mudanças climáticas. Leia entrevista com Eliana Kitahara, articuladora do G9 Saneamento Rural e diretora de Projetos da APU, que coordena a mesa.

“Estratégias e políticas para implantar a gestão compartilhada do saneamento em comunidades rurais” será o tema abordado em uma  mesa-redonda do 35º Encontro Técnico AESabesp/Fenasan 2024. 

O maior evento de saneamento e meio ambiente da América Latina, uma realização da Associação dos Engenheiros da Sabesp (AESabesp), em parceria com a Associação dos Especialistas em Saneamento (AESAN), acontecerá entre os dias 22 e 24 de outubro, no Expo Center Norte, em São Paulo. Esta edição traz como tema central “Saneamento Ambiental: condição fundamental para o enfrentamento das mudanças climáticas”. 

As inscrições podem ser feitas aqui. A visitação à feira é gratuita e o credenciamento pode ser feito neste link fenasan.com.br.

O debate da mesa 6 vai abordar como o saneamento inadequado em áreas rurais pode contribuir para a degradação ambiental, tornando-se um fator agravante nas mudanças climáticas. A coordenação do encontro será da engenheira Eliana Kitahara, articuladora do G9 Saneamento Rural e diretora de Projetos da APU (Associação dos Profissionais Universitários da Sabesp). A mesa acontecerá no dia 23 de outubro (quarta-feira), das 11h às 12h30, na Sala Cantareira 3.

Na entrevista abaixo, Eliana Kitahara e membros do G9 destacam a importância do tema no momento atual e adianta alguns assuntos que serão discutidos pelos especialistas: Sergio Murilo Guimarães, presidente do SISARP (Instituto de Desenvolvimento de Sistemas Integrados de Saneamento Ambiental no Meio Rural); Antonio Miranda, consultor, com diversos trabalhos realizados nos setores público e privado, e professor visitante da Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo (FESPSP); e Flávio Marcos Passos Gomes Júnior, diretor de Saneamento Rural do Ministério das Cidades.

Confira: 

AESabesp Notícias – Por que o tema desta mesa-redonda é importante neste momento do setor de saneamento? 

G9 Saneamento Rural – Em 2021, quando o G9 Saneamento Rural, Grupo de mulheres especialistas com nove propósitos, iniciou a busca da ampliação da universalização do saneamento com base no Marco Legal do Saneamento Básico – Lei nº 14.026 – identificou que tornava-se cada vez mais necessário o saneamento nas áreas rurais por meio de novas tecnologias sustentáveis e ações sociais. A nova lei do setor inclui a população rural no cálculo do índice de atendimento, pois antes de 2020 essa população estava “invisível” e não entrava no cômputo do indicador. 

A oferta dos serviços de saneamento básico no meio rural é muito deficiente, atendendo apenas 40% da população com abastecimento de água e 21% com esgotamento sanitário adequado. Então, nós estamos falando de mais de 120 milhões de pessoas que não têm água potável na torneira e 180 milhões de pessoas que não têm esgotamento sanitário. 

É difícil para as empresas atenderem com redes de água e esgoto as populações que estão longe da malha urbana. Isto é técnica e financeiramente inviável. No entanto, uma vez instaladas as infraestruturas, elas devem ser operadas e mantidas corretamente, o que caracteriza a gestão.

O G9 está conhecendo e buscando tecnologias de saneamento rural, e iniciamos estudos para desenvolver um modelo de gestão compartilhada do saneamento rural com referência SISAR para o Estado de São Paulo.

A mesa-redonda “Estratégias e políticas para implantar a gestão compartilhada do saneamento em comunidades rurais” e o painel “Tecnologias de Saneamento Rural” [também  coordenado por Eliana] são oportunidades para diálogo e reflexão sobre as questões pertinentes às políticas, estratégias para o desenvolvimento rural e estudos em andamento de tecnologias específicas para o saneamento rural. 

AESabesp Notícias – Quais são os destaques desta mesa-redonda?

G9 Saneamento Rural – Nos modelos de gestão compartilhada, poder público, moradores e concessionárias se ajudam mutuamente para garantir a perenidade dos serviços ao longo do tempo. Este é um conceito relacionado à gestão do serviço público, numa circunstância especial, na qual atores públicos e privados se juntam para efetivar a prestação do serviço e que permite incluir o beneficiário como sujeito ativo na tomada de decisões sobre o serviço e gestão.

A  gestão do saneamento rural é um programa exitoso no Ceará e está em desenvolvimento em Pernambuco, Piauí e na região central da Bahia. Nesta mesa, serão abordados os estudos realizados, as atividades desenvolvidas para facilitar a implantação da gestão compartilhada, a necessidade de estratégia política, articulações com os municípios de Pernambuco para aderirem ao programa e considerarem a viabilidade de melhorias em índices do saneamento no estado, e as diretrizes do Ministério das Cidades para o saneamento rural.

AESabesp Notícias – O 35º Encontro Técnico/Fenasan traz como tema central “Saneamento Ambiental: condição fundamental para o enfrentamento das mudanças climáticas”. Em sua visão, quais contribuições as discussões em torno deste assunto trarão para o setor? E como você vê o papel da AESabesp neste cenário?

G9 Saneamento Rural – Consideramos que o tema “emergência climática” é muito importante e é claro que a população rural, muitas vezes de baixa renda, vai sofrer com a situação, seja na estiagem, porque suas fontes de água podem secar, os cursos de água podem deixar de ser perenes, seja nas cheias, quando as inundações provocam interrupção das estradas, alagamentos e perdas das plantações ribeirinhas e tudo mais.

Saneamento inadequado em áreas rurais pode contribuir para a degradação ambiental, tornando-se um fator agravante nas mudanças climáticas. A gestão do saneamento rural deve ser focada no desenvolvimento de medidas estruturantes que dão suporte político e gerencial para a sustentabilidade e continuidade de operação e manutenção de infraestruturas construídas.

Ao implantarmos o saneamento contribuímos para minimizar o impacto da poluição nos corpos d’água, o que afeta diretamente na preservação ambiental e consequentemente na mudança climática. 

O tema deve gerar discussões e contribuições para o crescimento e conhecimento de novas soluções tecnológicas em detrimento das características geográficas e sociais e, principalmente, desenvolver um modelo de gestão compartilhada do saneamento, beneficiando toda a população vulnerável do estado de São Paulo. A AESabesp pode dar apoio na busca de parcerias, que poderão contribuir nos projetos e tecnologias. 

Serviço:

O quê: 35º Encontro Técnico AESabesp e Fenasan 2024 – Feira Nacional de Saneamento e Meio Ambiente, realizados simultaneamente à Waste Expo Brasil – De 22 a 24 de outubro de 2024

Mesa-redonda: “Estratégias e políticas para implantar a gestão compartilhada do saneamento em comunidades rurais” 

Dia 23 de outubro (quarta-feira), das 11h às 12h30 – Sala Cantareira

Onde: Expo Center Norte – Pavilhões Verde e Vermelho

Visitação às feiras: gratuita

Para mais informações, acesse aqui.

35º Encontro Técnico AESabesp / Fenasan 2024

O maior evento de saneamento e meio ambiente da América Latina começa em:

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