São Paulo sedia até esta quinta-feira, 23 de outubro, no Expo Center Norte, o maior evento de saneamento ambiental das Américas: o 36º Encontro Técnico AESabesp (Congresso Nacional de Saneamento e Meio Ambiente) e a Fenasan 2025 (Feira Nacional de Saneamento e Meio Ambiente). Promovido pela Associação dos Engenheiros da Sabesp (AESabesp), em parceria com a Associação dos Especialistas em Saneamento (AESAN), a edição traz como tema central “Saneamento e Inovação: pilares para um futuro resiliente e sustentável”.
A Fenasan 2025, que mais uma vez bate recorde, reúne mais de 350 expositores nacionais e internacionais em uma área de 31.516m², consolidando-se como o maior e mais importante hub de negócios do setor no país, com expectativa de superar 34 mil visitantes. Paralelamente à feira, o Encontro Técnico reúne profissionais, estudantes e representantes do poder público para 11 painéis e 12 mesas-redondas. A programação abrange temas cruciais como saúde pública, eficiência energética, recursos hídricos, meio ambiente e as urgentes discussões sobre mudanças climáticas.
A inovação é ponto alto desta edição, com o novo Fórum Arena AESabesp dentro da feira, dedicado a apresentações das empresas, e o Encontro das Universidades, que traz pesquisadores internacionais para debater tecnologias de ponta.
O segundo dia de trabalhos do 36º Encontro Técnico AESabesp/Fenasan 2025 aprofundou as discussões sobre sustentabilidade, recursos hídricos e o cenário regulatório.
Confira!
Mesa-redonda “Gestão de Resíduos Sólidos Urbanos para a Redução de Emissões de Metano”


Iniciando as discussões do segundo dia, a mesa-redonda 5 debateu desafios técnicos, regulatórios e institucionais como experiências e rotas tecnológicas para mitigar a gestão de resíduos e a redução de emissões de GEE, aliados à integração entre políticas públicas, setor privado e participação social para cidades mais resilientes e alinhadas às metas climáticas globais.
Sob organização de Alisson Gomes, coordenador de Inovações da AESabesp, o bate-papo foi moderado por Vanice Nakano, consultora técnica do Instituto 17 (i17).
No time de palestrantes: Talyta Viana, coordenadora técnica Regulatória da Associação Brasileira do Biogás (ABiogas); Gustavo Rafael Collere Possetti, gerente de Pesquisa e Inovação da Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar); e Lais Ferreira, Oceanógrafa e assessora de Projetos na equipe de Resíduos Sólidos e Agroecologia do Instituto Pólis.
Nas apresentações os especialistas mostraram que a gestão avançada dos resíduos sólidos urbanos para a redução das emissões de metano está em sintonia com as mais recentes diretrizes nacionais e debates públicos. Recentemente, o Plano Nacional de Resíduos Orgânicos Urbanos (PLANARO) foi submetido à consulta pública, promovendo um novo olhar sobre a valorização de resíduos orgânicos e a promoção de soluções como compostagem e aproveitamento energético. Paralelamente, está em andamento a construção do Plano Clima e dos Planos Setoriais de Mitigação e Adaptação, reforçando os compromissos brasileiros no combate ao aquecimento global. Esta mesa debateu desafios técnicos, regulatórios e institucionais, assim como experiências e rotas tecnológicas para mitigar a gestão de resíduos e a redução de emissões de GEE, aliados à integração entre políticas públicas, setor privado e participação social para cidades mais resilientes e alinhadas às metas climáticas globais.
Mesa-Redonda “Águas Subterrâneas – O maior reservatório de água doce do Brasil”

O debate “Águas Subterrâneas: o maior reservatório de água doce do Brasil está esgotando ou é um recurso viável?” teve a coordenação da engenheira Sônia Nogueira, integrante da Comissão Organizadora do evento, e a moderação do consultor em Saneamento, Paulo Massato.
Discutindo as ameaças que enfrentam o recurso que abastece 52% dos municípios brasileiros de forma parcial ou total, estiveram presentes os palestrantes Didier Gastmans, pesquisador da Universidade Estadual Paulista (CEA-Unesp); Ricardo Hirata, professor titular do Instituto de Geociências da Universidade de São Paulo (USP); e José Eduardo Campos, geólogo do SP Águas.
O fato de que as atividades humanas e os usos inadequados dos recursos hídricos subterrâneos têm contribuído para a redução das vazões de rios e de nascentes; a diminuição de áreas úmidas e a contaminação de solos e aquíferos, com impactos na sócio-bioesferas, causando prejuízos econômicos e ambientais sem precedentes tornam esse debate de suma importância. Neste âmbito, os especialistas ajudaram a entender as ameaças, mas também as oportunidades do recurso natural mais extraído do subsolo terrestre, e se o seu uso permitirá reduzir as vulnerabilidades hídricas das cidades e da produção agroindustrial no Brasil, a partir de instrumentos eficientes de governança dos recursos hídricos.
Mesa-Redonda “Infraestrutura urbana em face de eventos climáticos extremos”

Coordenado por Cláudia Cezar Alves, integrante do corpo diretivo da TCRE Engenharia, o debate Infraestrutura Urbana em Face de Eventos Climáticos Extremos apresentou múltiplas perspectivas sobre a implementação de tecnologias avançadas e da integração dessas soluções às políticas públicas.
No time de palestrantes estavam Mauricio Knoploch, diretor de Saneamento do Instituto Rio Metrópole (IRM); Raphael Bischof dos Santos, Doutor em Planejamento e Gestão Territorial pela Universidade Federal do ABC (UFABC), e Marlon Longo, doutor em Urbanismo pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAU-USP).
Mesa-Redonda “Economia circular e resultados”

Organizado por Hilton Alexandre de Oliveira, coordenador do Polo AESabesp Ponte Pequena, o debate Economia Circular e Resultados: Perspectivas de Negócio e Lucro por Meio da Inovação, com Redução de Perdas Produtivas e Aproveitamento Máximo de Resíduos foi moderado por Sonia Regina Rodrigues, vice-presidente da Attend Ambiental, abrindo espaço para que boas ideias de aproveitamento sejam compartilhadas e transformadas em iniciativas de negócio.
Os palestrantes foram Luiz Fernando Bezerra, diretor geral da Associação Latino Americana de Dessalinização e Reúso de Água (LAGUAZ); Alexandre Vilela, coordenador Regional de Meio Ambiente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP); e Cymara Regina Oshiro, sócia-fundadora da Switch On Industria e Comercio de Maquinas e Equipamentos.
Nas abordagens foram destacadas que as mudanças climáticas e as limitações econômicas impuseram um grande desafio: reduzir impactos e gerar lucro de forma eficiente e inteligente. Deste modo, a economia circular é uma solução para reduzir significativamente as emissões de gases e promover o aproveitamento de resíduos.
Mesa-redonda Especial: Universalização do Saneamento em Foco

A programação do segundo dia abriu espaço para tratar de um dos temas mais fundamentais e urgentes do setor: “Após 5 Anos do Novo Marco Legal do Saneamento é Possível Universalizar até 2033?”. A Mesa-redonda especial foi coordenada e apresentada por Agostinho Geraldes, presidente da AESabesp, e apresentação dele.
O debate contou com participação de Roberval Tavares de Souza, diretor de Engenharia da Sabesp, na qualidade de moderador; e os palestrantes Samanta Souza, diretora de Relações Institucionais e Sustentabilidade da Sabesp; Carlos Almiro, diretor de Relações Institucionais, Sustentabilidade e Gestão de Riscos BRK Ambiental, Rogério de Paula Tavares, vice-presidente de Relações Institucionais da Aegea Saneamento; e Marilene Ramos, diretora de Relações Institucionais e Sustentabilidade do Grupo Águas do Brasil.
Em debate de alto impacto, líderes da Sabesp, BRK, Aegea e Águas do Brasil avaliaram se a universalização do saneamento até 2033 é factível após 5 anos do Novo Marco Legal. Houve otimismo geral com o rumo do setor e a atração de investimentos privados, mas com ressalvas sobre o prazo. Os desafios incluem a burocracia do licenciamento, a necessidade de reduzir perdas e a garantia de contratos sustentáveis. Leia matéria completa aqui.
Painel “Museu Água”

Liderada pela diretora Social da AESabesp, Viviana Borges, a atividade Museu Água: Conectando Histórias e Inspirando à Sustentabilidade apresenta o Museu Água como uma poderosa plataforma de educação ambiental, inovação e engajamento social, reforçando a transversalidade da água presente na arte, na História e na vida cotidiana.
Com a participação de Walter Orsati, consultor-sócio da Directa Consultoria Relações Governamentais e Advocacy, também coordenador da discussão; e Mansur Bassit, presidente da Associação dos Amigos e Patronos da Biblioteca Mário de Andrade, o painel propôs uma conversa com especialistas em financiamento de projetos culturais com os idealizadores do museu.
Painel “Desestatização do Saneamento”

O Painel “Desestatização do Saneamento: Impactos e Benefícios” teve coordenação do conselheiro da AESabesp, Nilton Moraes, e destacou o debate crucial sobre o momento de transição em que a busca por eficiência, qualidade e universalização precisa dialogar com a segurança regulatória e com o interesse público.
Na discussão, estiveram Ester Feche Guimarães, coordenadora de Água e Esgoto da Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística do Estado de São Paulo, e Carlos Nascimento, professor Honorário Associado da University College London (UCL) e coordenador-geral do MBA “PPP e Concessões” da Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo (FESPSP).
Painel “Inovação e Sustentabilidade no Saneamento”

Debatendo ESG na prática, soluções descentralizadas com gestão de TI centralizada, e o papel das aceleradoras e startups de impacto, o painel sobre Inovação e Sustentabilidade no Saneamento, coordenado por André Ricardo Telles, CEO da ECOSAN, contou com a participação da engenheira mecânica Talita Carvalho, gerente de Relacionamento e Inovação da ECOSAN; e de Dionisio Sant’Ana Pereira, gerente executivo de Soluções para Sistemas Não Convencionais da Sabesp.
Talk Show: Mulheres no Saneamento

Encerrando o segundo dia da maior realização de saneamento e meio ambiente das Américas, o encontro promoveu o Talk show: Mulheres no saneamento: protagonismo que transforma territórios e garante a dignidade. Moderado pela coordenadora de Relações Institucionais da AESabesp, Maria Aparecida Silva de Paula, o bate-papo contou com a apresentação de Ana Paula Rogers, editora da Revista Saneas e da TV Água e Saneamento da entidade.

Integraram a discussão como palestrantes: Giovanna Moeller, desenvolvedora de Software e engenheira de Software; Fabíola Caramez Carlotto, diretora de Operações Voz dos Oceanos; Sheila Darling Gondim Gonçalves, coordenadora de Obras Rurais da GESAR e Fernanda Stefanelo, advogada Sócia do escritório Demarest e especialista em meio ambiente e ESG, promovendo uma reflexão sobre o protagonismo feminino no setor de saneamento básico e na construção de territórios mais justos, sustentáveis e humanos.
Ao final, as três palestrantes convidadas foram homenageadas pela AESabesp, recebendo, cada uma, uma placa em reconhecimento à dedicação delas ao setor.
2º Encontro das Universidades

O primeiro dia do 2º Encontro das Universidades foi palco para abordar o “Reúso Urbano e Circularidade nos sistemas de Água e Saneamento: Referências comparativas e desafios”, dividido em Parte 1 e Parte 2, sob a coordenação de Ester Feche, diretora Socioambiental e Cultural da AESabesp.
A primeira parte contou com moderação de Cristiano Kenji Iwai, da Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística (Semil), e a participação de Eduardo Mazzolenis, da Diretoria de Controle e Licenciamento Ambiental da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb); Juliana Collaço, da Agência Reguladora de Serviços Públicos do Estado de São Paulo (Arsesp); e Eduardo Leo, da Agência de Bacias PCJ – dos rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí. Os debates se concentraram na visão institucional e regulatória sobre a circularidade hídrica, fundamental no atual cenário de escassez.
Clique aqui e leia a matéria completa sobre a mesa
Reúso Urbano e Circularidade nos sistemas de Água e Saneamento: Referências comparativas e desafios – Parte 2
A segunda parte explorou as tecnologias de reúso de água. Debatendo inovações para a circularidade e o papel dos órgãos reguladores que contribuem para a promoção de um saneamento sustentável, a mesa contou com participação de Marcel Sanchez, superintendente de Engenharia e Planejamento da Sabesp, Giuliana Talamini, gestora de Sustentabilidade e Especialista em Saneamento Ambiental da Conferência Internacional de Resíduos Sólidos e Saneamento; e Francis Lajara De Los Reyes I, acadêmico da North Carolina State University – NCSU. Leia a matéria completa aqui.
Trabalhos técnicos oferecem oportunidade de visibilidade de projetos
Avaliadores dos trabalhos técnicos destacam essa grande oportunidade para exposição e visibilidade dos projetos de alunos, professores e profissionais do setor de saneamento:

“É muito importante essa atividade em que a Associação escolhe os melhores trabalhos porque incentiva e qualifica o nosso meio e traz um destaque para aqueles profissionais que se dedicam porque, afinal de contas, o autor do trabalho dedica tempo de sua vida para colaborar com o evento. É um processo que um ganha e todos ganham, é muito bonito. Hoje, foi uma experiência muito boa porque eram dois trabalhos de um técnico de engenharia e um técnico de educação ambiental. As apresentações foram maravilhosas e estou torcendo pelos dois.” Vania Lucia Rodrigues, engenheira civil e integrante do Grupo G9 Saneamento
“A participação dos trabalhos é extremamente importante tanto para a gente como avaliador assim como para as pessoas que estão apresentando porque isso é um enriquecimento para os futuros pesquisadores, que estão pesquisando, estudando. Acho isso extremamente fundamental, a minha atuação como examinador no Encontro Técnico AESabesp/Fenasan já vem de um tempo. Para mim, é uma honra e prazer colaborar com a AESabesp.” André Neves, biomédico e psicólogo.
Agenda especial no estande da AESabesp
Em segundo dia de evento, AESabesp debate como jovens talentos, IA e bem-estar podem moldar o futuro das corporações
O segundo dia de programação no estande da AESabesp foi marcado por diálogos inspiradores, trocas de conhecimento e reflexões sobre o futuro do saneamento e da gestão.


O dia começou com o bate-papo “Jovens Profissionais, grandes impactos: o futuro do saneamento começa agora”, que destacou o protagonismo dos jovens talentos na inovação e na construção de um setor mais eficiente e sustentável. Com mediação de Reynaldo Young, Diretor Técnico da AESabesp, o encontro reuniu Juliana Dutra, diretora da ABES-SP e da Deep, João Miguel Mercês Bega, Jovem Profissional – Edição 2023, e Bruno Cavenaghi, Jovem Profissional – Edição 2024, em um diálogo sobre o protagonismo dos jovens talentos na promoção de eficiência, responsabilidade socioambiental e desenvolvimento sustentável.

Na sequência, aconteceu o encontro “Excelência em Gestão: transformando desafios em resultados sustentáveis”, com Rogério Parente, do Instituto Paulista de Excelência da Gestão (IPEG). A programação foi mediada por Anderson Aparecido Barbosa e abordou como a Inteligência Artificial pode fortalecer a cultura da gestão e impulsionar resultados duradouros.



O público também prestigiou o lançamento do livro “Felicidade Corporativa”, de Vinícius Kitahara. Durante o evento, mediado por Luciomar Werneck, ex-presidente da AESabesp, o autor apresentou estratégias para conciliar bem-estar e desempenho nas organizações. O encontro animou a plateia, que refletiu sobre o que realmente torna as pessoas felizes e como é possível alinhar felicidade e lucro dentro das corporações.
TV Água e Saneamento: especialistas e empresas em foco
O novo canal da AESabesp, em seu segundo dia de estúdio na Fenasan, realizou 20 entrevistas com especialistas e representantes de empresas do setor. Mesmo antes de assistir às participações no YouTube, o sucesso da programação — que promete inovação, debates especializados e informações acessíveis ao público geral — já é elogiado por quem participou.
“Achei excelente a iniciativa da TV Saneamento. Uma oportunidade de troca e divulgação que enriquece a Fenasan e aproxima ainda mais quem trabalha no setor. Participar da TV Saneamento foi uma ótima experiência. O programa é uma iniciativa inspiradora que vai fortalecer a troca de conhecimento e valorizar as boas práticas do saneamento no Brasil. É gratificante compartilhar como os geossintéticos estão ajudando a transformar o saneamento brasileiro, unindo inovação, sustentabilidade e resultados concretos para o seto”, destacou Emília Andrade, da Huesker, que participou do programa Diálogos da Água, disponível em breve.
Jogos do Saneamento: uma parceria que deu certo

Criados para testar habilidades técnicas e promover a integração entre profissionais do setor e, também entre estudantes, os Jogos do Saneamento, em 2025, consolidam-se como uma parceria de sucesso entre AESabesp e AESAN e, nesta edição, com fornecedores renomados que contribuíram para a construção das provas. Ao longo do evento, representantes das entidades destacam a evolução da competição e o objetivo de ampliar ainda mais seu alcance nas próximas edições.
“Estamos na segunda edição do Jogos do Saneamento, temos várias competições, Quiz Universitário com quatro universidades participantes. A gente tem feito com que os Jogos do Saneamento cresçam a cada ano. Esperamos que em 2026 seja melhor ainda e convido todos para a edição deste ano.” Robson Costa, diretor financeiro da AESA e coordenador do Quiz Universitário
“Queremos trazer todos os prestadores de serviço em saneamento básico a ter uma competição saudável, na prática o que acontece no dia a dia, e aqui interagir e compartilhar conhecimento com todas as empresas do Brasil. Tivemos, nesta edição, a participação dos nossos fornecedores na montagem e na construção da Arena e isso viabiliza cada vez mais a utilização da tecnologia disponível pelos prestadores de serviço”. Agostinho Geraldes, presidente da AESabesp.
“Os Jogos do Saneamento deste ano foram construídos em parceria com os nossos fornecedores, todos eles têm estandes na Fenasan, tem a área física para poder expor os seus serviços. No evento deste ano, a gente trouxe a questão da inovação da bancada de serviços. É uma outra área onde o fornecedor pode colocar os serviços em prática e utilizar todo esse espaço. A amplitude de 360º para fazer com que os competidores participem dos Jogos. É uma competição voltada à inovação, tem item que vai entrar ainda no mercado e virou uma prova. A gente acredita que os Jogos do Saneamento podem crescer muito nos próximos anos, temos competidores da área pública, privada e autônomos, que vieram colocar toda a sua experiência a prova. Para mim, é muito gratificante conduzir os Jogos do Saneamento que já tomaram uma proporção muito maior do que no ano passado.” Sulamita França, presidente da AESAN
“A Associação Sabesp sente-se muito feliz de estar em parceria com a AESAN dentro dessa grande feira que é a Fenasan para ajudar na realização do Jogos do Saneamento, que é uma modalidade criada no ano passado e foi um grande sucesso. Hoje estamos aqui repetindo e para nós da Associação, temos a possibilidade de ajudar na premiação dos vencedores, é muito importante. Estaremos sempre juntos, as entidades da Sabesp têm que estar todas integradas e participando das atividades que acontecem.” Pérsio Faulim de Menezes, presidente da Associação da Sabesp
Sessão Poster: formato compacto para leitura rápida sem perder profundidade
Número de participantes inscritos na edição comprova o sucesso do modelo, que já é uma tradição no Encontro Técnico Fenasan. Confira a opinião de quem participou:

“O trabalho foi desenvolvido em parceria com a Unicamp e apresentado no Congresso. Para nós, é de suma importância a parceria da universidade com a abertura que a Sabesp teve para o estudo de caso e desenvolvimento desse trabalho. Estou muito feliz pela abrangência do Congresso em apresentar para os profissionais do setor a nossa forma de ver a eficiência energética relacionada ao saneamento básico”. Carla Vasconcelos, engenheira civil na Sanevas Engenharia, que junto com Regiane Nunes, engenheira civil na Sanevas, apresentou o trabalho “Estratégia de operação horossazonal em estações elevatórias de esgoto associado à eficiência energética”

“A drenagem fluvial urbana vem de encontro com o tema central do evento. O trabalho é baseado em estudo de casos das enchentes, em São Leopoldo, no Rio Grande do Sul. Podemos colocar à prova a tecnologia, aplicando e testando as bombas anfíbias que ajudaram a remover a água residual dentro da cidade de volta pro rio.” Ismael Schroer, que apresentou o trabalho “Eficiência e versatilidade das bombas anfíbias na drenagem pluvial urbana”

“Acho muito importante a apresentação aqui, a gente poder compartilhar os nossos trabalhos porque no dia a dia tentamos resolver nossos problemas e não para pra compartilhar o conhecimento. Então, é uma grande oportunidade de poder contribuir e ver o trabalho dos nossos colegas.” Nathalia Proença, engenheira civil na Sabesp, que apresentou o trabalho “Adequação do medidor de vazão do reservatório Prados em Peruíbe – SP”
Perspectivas de negócios
Participantes de diferentes setores do saneamento compartilharam suas experiências, percepções e aprendizados durante o evento. Abaixo, reunimos relatos relevantes, que destacam perspectivas de fornecedores, clientes e executivos sobre o que foi apresentado, discutido e explorado até agora no maior evento de saneamento das Américas.

“É a segunda vez que a gente participa da Fenasan. Nossa primeira participação trouxe bons resultados. Estamos na expectativa de que, neste ano, a gente consiga fazer bons contatos e negócios aqui.” Eduardo Sande, CEO da X Machina

“A Fenasan está sendo muito produtiva, é uma feira muito intensa com produtos que os clientes gostam de usar e está sendo muito bom participar. As vendas cresceram 60% em relação ao ano passado.” Rosimar Jacone, executiva de Vendas da XCMG